quarta-feira, 1 de julho de 2009

Filhos

Consigo estar horas simplesmente a olhar para os meus filhos.
Às vezes faço-o durante o sono deles. Não há como explicar o que se sente a ver uma criança a dormir.
Anjos. Calma. Paz. Mundo bom. Amor incondicional.

Outras vezes observo-os enquanto eles estão entretidos a brincar.
Engraçado abstrair-me do facto de serem meus filhos e pensar porque são assim. O que têm de mim? O que têm do Pai? O que herdaram do que vem mais de trás? O que têm só deles?

Depois só me apetece ir abraçá-los, ….tanto, mas tanto, mas tanto…como que a protegê-los e a transmitir-lhes o meu amor em forma de abraço.

Não sei se terei mais filhos. Não me parece. Às vezes a ideia assalta-me. Cada vez menos, confesso. A ideia assalta-me (ou assaltava-me) por gostar do número 3.
3 filhos. Porque só tenho dois e gosto de famílias de número ímpar.

A ideia assalta-me (ou assaltava-me) porque invariavelmente tenho de responder à pergunta “quando é que vem a menina?” Porque tenho dois rapazes e dou por mim a imaginar uma menina saída de mim….

A ideia assalta-me (ou assaltava-me) porque adorava ter 3 rapazes, confesso. Gosto daquelas mães de 3 rapazes.

Mas não me parece.

Olho para os meus filhos e sorrio. São lindos.
Tudo o que de mais bonito eu já fiz nesta vida.