quinta-feira, 21 de maio de 2009

Confidências



Às vezes dou por mim sozinha a falar com o mar,
e a dizer-lhe em voz alta tanta coisa,
Palavras exaltadas que se perdem
No agitar da ondulação
E falo ao vento e ao tempo e também à minha imaginação
E então o mar responde-me, num sussurrar de onda contente
Assim como que se falasse só para mim,
Que toda a magia da vida
Se alcança estando perto do mar, assim.