…deste cansaço.
Deste cansaço saudável depois de uma hora de exercício físico. De tentar sempre dar um pouquinho mais de mim.
E em pleno parque da cidade nos meus treinos diários imagino-me num estádio, repleto de gente a ver-me correr. Imagino as mais variadas pessoas que eu conheço ali sentadas a verem-me correr.
Depois imagino a meta. E eu não vou em primeiro. Vou no meu ritmo. Mas depois ouço uma voz interior a dizer, “ainda consegues ganhar, go Pi”, e é ver-me lançada num sprint em que as minhas pernas quase se desintegram. Mas ultrapasso, ultrapasso veloz uma adversária, e depois outra e mais outra, e estou quase lá….acho que vou tropeçar, já não estou a aguentar mais, mas continuo, e mais, mais um bocadinho só, já vejo tudo desfocado e fecho os olhos num esforço em que já não sinto mais nada, o meu corpo vai a tombar para a frente e eu já só ouço ao longe gritarem pelo meu nome, em coro, e finalmente, numa luta renhida consigo cortar a meta em primeiro….
Palmas, muitas palmas, um ecoar de palmas e a felicidade de quem estava a torcer por mim...
Volto à realidade, e ao parque da cidade quase vazio….
Estafada, a arfar, a rir sozinha, a alongar braços e pernas.
Ok, ok, bela ficção….quem sabe um dia ainda vou ter um estádio cheio a bater-me palmas.
E em pleno parque da cidade nos meus treinos diários imagino-me num estádio, repleto de gente a ver-me correr. Imagino as mais variadas pessoas que eu conheço ali sentadas a verem-me correr.
Depois imagino a meta. E eu não vou em primeiro. Vou no meu ritmo. Mas depois ouço uma voz interior a dizer, “ainda consegues ganhar, go Pi”, e é ver-me lançada num sprint em que as minhas pernas quase se desintegram. Mas ultrapasso, ultrapasso veloz uma adversária, e depois outra e mais outra, e estou quase lá….acho que vou tropeçar, já não estou a aguentar mais, mas continuo, e mais, mais um bocadinho só, já vejo tudo desfocado e fecho os olhos num esforço em que já não sinto mais nada, o meu corpo vai a tombar para a frente e eu já só ouço ao longe gritarem pelo meu nome, em coro, e finalmente, numa luta renhida consigo cortar a meta em primeiro….
Palmas, muitas palmas, um ecoar de palmas e a felicidade de quem estava a torcer por mim...
Volto à realidade, e ao parque da cidade quase vazio….
Estafada, a arfar, a rir sozinha, a alongar braços e pernas.
Ok, ok, bela ficção….quem sabe um dia ainda vou ter um estádio cheio a bater-me palmas.
